domingo, maio 13, 2007
Libelo pela gazeada esporádica
Eu aprendir uma coisa: se for para gazear aula, tem que fazer bem feito!! Foi o que eu fiz: decidi fazer uma dupla gazeada no multiplex do Shopping Recife, lá pelos idos de setembro do ano passado. Não tive que trabalhar a tarde neste dia e também não estava disposto a ficar em casa, então... CINEMA!!! Não sei porque eu escolhir Xeque-Mate, acho que foi o elenco, não gosto de filmes policiais. Vai enteder, deste eu gostei!
Estética (paredes bonitas, closes de câmera a lá Pulp Fiction e rimas visuais no melhor estilho Tarantino) e linguagem pop (notem como o personagem de Willis é sucinto demais, pop demais, foda demais!), o filme se mostra confuso no início, é só impressão. O mérito deste filme é o mesmo que fez Os Infiltrados ganhar o Oscar: trama confusa, porém dirigida de forma simples (eu disse simples, e não simplista). Destaque para a performance de Josh Hartneet no papel do (anti-)herói Slevin Kevadra (nome pop... foda demais!!). O garoto não se intimidou em trabalhar com gente grande do patamar de Freeman e Kingsley! Clap Clap!!
Ao sair do cinema, dou uma paradinha na Saraiva, sinto cheiro de comida, olho para o Banco do Brasil e vou me dirigindo ao ponto de ônibus próximo ao shopping recife. Paro e subitamente decido negligenciar (leia-se: gazear) a aula de OTC e Matemática Financeira, dando a meia volta, esperando na fila do caixa eletrônico e sacando mais R$10. E agora? O que assistir? Let´s relaxe on!
O filme é daquele tipo que se sustenta por completo na atuação de uma única figura: Owen Wilson. O ator é sinônimo daquele humor tranquilo, feito para a família, bem comercial mesmo. Carismático e blasé, ao se perguntado pelo personagem de Dillon do por quê daquele número exagerado de velas acesas, o galego inocentemente responde: "I justa wana made a mood.". HEHE!
Apesar do excesso de piadas visuais, não deixa de ser divertido. Vale ressaltar a ótima escolha dos diretores Anthony e Joe Russo de não mostrar em momento nenhum da projeção o rosto de Mandy, a amada do Dupree (Wilson). Cria no expectador a mesma sensação que Dupree sente: idealização. Boa comédia.
P.S. 1: Eu costumo escrever o que acho dos filmes que assisto seguindo a sequência temporal de quando os assisti. Estes dois filmes foram vistos em setembro de 2006, ou seja, tem mais de 20 filmes de lá para cá que não foram postados ainda, então, não estranhem eu postar sobre Homem Aranha 3 (que eu assisti no dia da estréia nacional) em 2009. Ando sem tempo mesmo para escrever.
P.S. 2: Criancinhas que frequentam o blog, não vão querer imitiar o tio KorneliuX e faltar a aula da tia na escolinha não, promete? Fico aliviado! Ele só faz isso raramente