quinta-feira, janeiro 18, 2007
A Melhor Banda de 2006 é...
O Abril Pro Rock de 2005, com o show dos purpurinados do Placebo, foi uma verdadeira revolução em minha vida. No ano seguinte, já em meadoes de Janeiro, explodem (com meu coração junto!) inúmeras especulações de possíveis shows internacionais para o festival pernambucano. Só em 2006 cogitou-se a possibilidade dos nova iorquinhos do Interpol, os suecos do Hellacopters, os políticos do Gang of Four, os bad-boys do Oasis e muitas outras. Faltando um mês para o festival, um colunista da Folha de Pernambuco praticamente garantia uma apresentação do trio galês STEREOPHONICS no Abril pro Rock de 2006. Fiquei eufórico! Apesar de conhecer pouquíssimo da banda, apostei neles e fui atrás conhecê-los melhor. Na época eu ainda não tinha computador, então ir em busca dos álbuns pela internet se tornou algo inviável, o jeito foi comprar o CD nas lojas. E quem acha algo deles? Fui encontrar o penúltimo disco na Saraiva, o eclético LANGUAGE, SEX, VIOLENCE, OTHER?
Surpreso fiquei com LANGUAGE, SEX, VIOLENCE, OTHER?. Do pouco que eu conhecia da música dos galeses somente me permitiam pré-diagnosticar um pop acústico, açucarado (mas de qualidade), cheio de baladas para se escutar agarradinho com uma boyzinha. Engano dos grande (e isso é bom)! Com uma mistura de britpop, punk (sim! Eu disse P-U-N-K), new wave, LSVO? fez dos Stereophonics uma das minhas bandas preferidas logo de cara e, por conseqüência, foi eleita por mim como A BANDA DO ANO DE 2006.
Vale ressaltar que a peleja não foi fácil, entre os competidores estavam: SONIC YOUTH, BEN HARPER, FRANZ FERDINAND, PLACEBO, HOT CHIP, MUSE, SUZANNE VEGA, CACHORRO GRANDE, RAPTURE, KINGS OF CONVENIENCE, WILCO, DAVE MATHEWS BAND, INTERPOL, AIR, CAMILLE, RADIOHEAD, JULIE DELPY & BAND, SUEDE, entre outras beldades musicais.
Quebrei a cara, pois eles não vieram para o festival, mas em compensação conheci uma banda que vale a pena ser recomendada. Desse CD que eu tenho vale sublinhar as músicas “Superman” (minha preferida), a erótica “Doorman” (“Well suck my banana suck it with cream“), “Lolita” e uma das músicas mais catárticas que já escutei (o vozeirão rouco de Kelly Jones ajuda muito) “Feel”. Stereophonics é ótimo!